Aqui é exposta a poética individual de Emily Petit - fundadora, designer e artista do Studio Tiempo.
Por meio desta poética, é possível ver o mundo por meio das lentes pela qual a artista enxerga a arte, expressa suas vivências e chegou até aqui.
Fique à vontade.
Por meio desta poética, é possível ver o mundo por meio das lentes pela qual a artista enxerga a arte, expressa suas vivências e chegou até aqui.
Fique à vontade.
"Eu sou poeta. Antes de tudo, meu olhar é poesia. Não adianta.
Eu gosto é de transbordar. Gota por gota.
Há quem fuja dos seus sentires, seus sons, suas formas, suas cores, das palavras não ditas. Pra mim, desatino, alucinação.
Viver transpassa, perfura, penetra o outro (sentir é explorar, aprofundar e se permitir criar intimidade com esta relação). E não é que tem gente que sente mais?
Ser artista dói, mas é uma delícia. Ô delícia.
Eu gosto é de transbordar. Gota por gota.
Há quem fuja dos seus sentires, seus sons, suas formas, suas cores, das palavras não ditas. Pra mim, desatino, alucinação.
Viver transpassa, perfura, penetra o outro (sentir é explorar, aprofundar e se permitir criar intimidade com esta relação). E não é que tem gente que sente mais?
Ser artista dói, mas é uma delícia. Ô delícia.
A arte não é constante, geométrica, previsível, linear, matemática.
A arte é um rizoma - parece superficial, mas não é; parece frágil, mas não é; parece confusa, ilegível, desorganizada, mas não é. Não há centro, nem começo, nem fim.
E eu é que não vou ficar parada.
A arte é um rizoma - parece superficial, mas não é; parece frágil, mas não é; parece confusa, ilegível, desorganizada, mas não é. Não há centro, nem começo, nem fim.
E eu é que não vou ficar parada.
Expressar o que se sente é pegar o cru, aquele esboço despretensioso, e transformar em algo inspirador, que tenha a capacidade de emocionar.
E nisso de emocionar, despertar a malícia naqueles que flutuam na mais confortável das certezas; e trazer conforto aos maliciosos que se afogam no mar revolto do protesto.
Como a arte é maleável, pode ocupar o menor dos espaços, tímida, ou vibrar alto no badalar do maior dos sinos.
É isso. O expandir e recolher tão presente em toda a natureza é tão artístico quanto o nosso pulmão. Para ser arte, é só inspirar e expirar.
Respirar e abrir os olhos. Abra os olhos. De novo.”
E nisso de emocionar, despertar a malícia naqueles que flutuam na mais confortável das certezas; e trazer conforto aos maliciosos que se afogam no mar revolto do protesto.
Como a arte é maleável, pode ocupar o menor dos espaços, tímida, ou vibrar alto no badalar do maior dos sinos.
É isso. O expandir e recolher tão presente em toda a natureza é tão artístico quanto o nosso pulmão. Para ser arte, é só inspirar e expirar.
Respirar e abrir os olhos. Abra os olhos. De novo.”
“Eu, desde sempre, senti que era capaz de observar acontecimentos cotidianos através de lentes mais sensíveis, mais poéticas.
Este olhar sutil me conduziu, naturalmente, para o desenho, a pintura e a escultura, num primeiro momento.
Em seguida, fui fisgada pelas músicas que já amava e pela vontade de aprendê-las. Assim, me tornei violonista e cantora aos 6 anos de idade.
E sou até hoje, todos os dias, com tudo o que há em mim.
Em seguida, fui fisgada pelas músicas que já amava e pela vontade de aprendê-las. Assim, me tornei violonista e cantora aos 6 anos de idade.
E sou até hoje, todos os dias, com tudo o que há em mim.
Com o passar do tempo, frequentemente, meus professores e mestres eram surpreendidos com a intimidade que eu criava, rapidamente, com o que me era proposto no âmbito artístico, acerca do que envolvia sensibilidade.
Mais tarde, os poemas e a escrita se transformaram em uma face importante da minha identidade. Eu sempre gostei de escrever. Hoje, é interessante observar as transformações que a minha escrita sofreu com o passar dos anos, claro, assim como eu.
Mais tarde, os poemas e a escrita se transformaram em uma face importante da minha identidade. Eu sempre gostei de escrever. Hoje, é interessante observar as transformações que a minha escrita sofreu com o passar dos anos, claro, assim como eu.
Já a minha vida profissional foi iniciada de forma tumultuada, precoce e com pouca clareza sobre mim e sobre o mundo.
E, conforme este cenário foi ganhando nitidez, eu fui entendendo o que já não cabia mais e nunca foi a única opção.
E, conforme este cenário foi ganhando nitidez, eu fui entendendo o que já não cabia mais e nunca foi a única opção.
Eu não podia sacrificar minha poesia. Ao sacrificar minha poesia, eu estaria sacrificando à mim. E isso é, cada vez mais, inalienável, inegociável.
O Studio Tiempo é a minha certeza, minha submersão, meu mergulhar, meu alívio, meu alento. E é só o começo."
O Studio Tiempo é a minha certeza, minha submersão, meu mergulhar, meu alívio, meu alento. E é só o começo."